sexta-feira, 5 de junho de 2009

Um dia de sorte


Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara aqui perto, do meu amigo. A galera toda lá. Muita cerveja, uísque, vinho. A noite prometia. Muitas gatinhas. Galera animada.
Saí de lá nem sei que horas. Travado! Indo pela rodovia, avistei algo que se tornou o terror dos festeiros…
Uma blitz!!!
Comecei a rezar para tudo quanto era santo. Mas… fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda. Tava ruim. O guarda pediu para eu descer do carro. Quase não consegui.
Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que
qualquer bêbado teme: – Vamos fazer o teste do bafômetro !
Tô frito! Pensei. Quando, ao que parece, os santos resolveram me atender. Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga… Os guardas imediatamente me dizem:
– Vá embora, vamos socorrer aquele acidente!!!
Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando), entrei no carro e fui embora.
Feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei. Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos santos pelo meu dia de sorte, fui dormir.
Tava feliz.
No outro dia, minha mãe me acorda as 7 da manhã me perguntando:
– Filho, de quem é aquela viatura da polícia estacionada dentro da nossa garagem?
Uhull S.A.