quinta-feira, 25 de agosto de 2011

JESUS HISTÓRICO


Uma contestação aos que atribuem a um mito a existência de Cristo

Escrevi esse artigo para aqueles que duvidam que Jesus seja o salvador, filho de Deus, o Deus encarnado. Escrevo não a partir da Bíblia, nem das próprias declarações de Jesus sobre si mesmo e das declarações dos escritores neo-testamentários, que seriam o suficiente para provar a existência de Cristo. Mas apresentar a Jesus como um homem que passou pela história. Interessante esse aspecto porque provando que Jesus não é um mito, seguimos no caminho para provar que ele é o salvador da humanidade.

Os pesquisadores históricos concordam que os que declaram que Jesus é um mito, é gente que não tem nenhuma autoridade para tal afirmação. Os historiadores e arqueólogos, na sua grande maioria, não concluem que Jesus Cristo foi um mito, ao contrário, nos seus estudos e pesquisas se deparam com muitas, mas muitas evidências as sua presença na história, tal qual mencionada nas escrituras bíblicas.

É uma irresponsabilidade e uma grande cretinice, emitir uma opinião sobre algo que não se conhece, e alguns que o fazem, o fazem sem qualquer conhecimento. A grande maioria dos contestadores de Cristo é gente que não conhece nada de história, religião ou bíblia, são “loros” que repetem o que ouviram ou leram a opinião de alguém em algum lugar. É um desrespeito aos pesquisadores e historiadores que passam anos, gastam suas vidas e seus recursos trabalhando para encontrar evidências que corroborem com a história de uma maneira geral. Recentemente pesquisas detalhadas sobre os chamados “papiros de Cristo”, trouxeram a luz muitos fatos novos com relação às datas de documentos que provam que os evangelhos foram escritos por testemunhas oculares. (yootube – Testemunha ocular de Jesus, o documentário todo).

O documentário citado, foi apresentado pelo Discovery channel, segundo esse documentário, foi encontrado na Universidade de Oxford, os fragmentos do chamado Papiro de Jesus, são pequenas porções do evangelho de Mateus. Esses papiros foram levados pelo estudioso Alemão Carsten, que datou esses papiros 60AD que já indicaria que eles foram escritos por testemunhas oculares da vida de Jesus. Ao descobrir isso, um jornalista chamado Matthew D’Ancona, partiu em busca de informações sobre esses papiros e de como chagaram a universidade de Oxford, descobrindo coisas extraordinárias que chegaram até em indícios irrefutáveis de que os próprios evangelhos foram escritos por testemunhas oculares da vida e atos de Jesus.

Os livros do novo testamento não apresentam um quadro histórico acerca de Jesus. Esta claro que os escritores cristãos antigos, não estavam preocupados na história de Jesus, mas nos atos de Jesus. Rudolf Bultman, disse que: “O interesse dos evangelhos é absolutamente diferente dos do interesse dos historiadores modernos”. Ele declara que a dúvida se Jesus realmente existiu, é infundada e nem merece o esforço de refutação. “Nenhuma pessoa sã pode duvidar de que Jesus figura como fundador do movimento histórico cujo primeiro estágio é representado pela comunidade palestina mais antiga. Agora, a preservação de escritos sobre essa presença e o interesse que se teria de deixar algo escrito pelos não cristãos a respeito de Jesus, é outra coisa”, diz ele.

Isso quer dizer que, aqueles que eram interessados em escrever algo sobre Jesus, não estavam preocupados em deixar registrados fatos históricos. Ernst Kasemann diz que: “A comunidade cristã fez grandes esforços para manter a continuidade histórica com o Jesus que palmilhou este mundo, que permitiu que os eventos históricos dessa vida terrena fossem quase que inteiramente esquecidos, substituindo tais eventos por sua própria mensagem”.

Ernest Finlay Scott faz uma observação muito interessante a respeito dos críticos da existência e obra de Cristo, ele diz: “Se alguém tiver que julgar a historicidade de Jesus, terá que julgá-lo tão imparcialmente quanto faria com outro personagem qualquer da história”.

Norman Pittergen declarou: “Devemos considerar como ponto pacífico que todas as tentativas dos críticos para negar a historicidade de Jesus, falharam”.



Referências não cristãs sobre Jesus

Só para constar aos críticos céticos de plantão, coloco algumas referencias de escritores antigos sobre Jesus.

CORNÉLIO TÁCITO (52-54 dC)

Ao escrever sobre o reinado de Nero, Tácito faz alusão a morte de Cristo e a existência de Cristãos em Roma (anales, XV. 44).



LUGANO DE SAMOSATA

Um sátiro do segundo século que zombava de Cristo e dos cristãos, ao escrever suas zombarias, mal sabia que estava produzindo provas documentais da existência dele e dos cristãos. “O homem que foi crucificado na Palestina porque tinha introduzido um novo culto ao mundo. Foi ele quem persuadiu muitos de que todos eram irmãos uma vez que colocassem de lados os deuses gregos, negando-os, e ao mesmo tempo deveriam adorar que se deixou crucificar e viver sob as suas leis”.

CARTA DE MARA BAR – SERAPION

No museu britânico existe um manuscrito que preserva o texto de uma carta escrita no ano 70 dC. Essa carta foi enviada por um sírio chamado Mara Bar – Serapion, a seu filho. Ele estava na prisão durante esse tempo, mas escreveu ao seu filho para incentivá-lo a que buscasse a sabedoria e que aqueles que perseguiam homens sábios eram atacados com o azar. Ele coloca então como exemplo a morte de Sócrates, Pitágoras e Cristo.



Poderíamos colocar aqui as referências de muitos rabinos que deixaram escritos fragmentos sobre o que viram acontecer na Palestina na época de Cristo. Para concluir esse ponto, menciono a enciclopédia britânica que utiliza mais de 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus, utiliza mais espaço e informação para falar de Jesus, do que Aristóteles, Cícero, Alexandre, Julio César, Buda, Confúcio, Maomé, Napoleão Bonaparte e outros.

Não crer que Jesus existiu, é negar também a existência de todos esses. Finalmente a enciclopédia termina relatando: “Estes relatos independentes provam que nos tempos antigos os oponentes do cristianismo, nunca duvidaram da historicidade de Jesus”.

Continuaremos esse tema em outras partes, mais termino essa perguntando, ou melhor, afirmando aos que cretinamente insistem que Jesus é um mito e que segundo eles não existe, ou ainda existe pouca evidência da sua existência, que mesmo que essa hipótese fosse verdadeira ainda assim: “Seria a ausência da evidência, uma evidência da ausência?http://www.blogger.com/img/blank.gif






Em defensa del Cristianismo – Josh Macdowel

Evidência que exige um veredito – Josh Macdowel

Evidencias históricas da Fé Cristã

Enciclopédia Britânica

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