quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Para evitar confusão, Coreias do Norte e do Sul vão fazer guerra “com camisa contra sem camisa”
O iminente conflito entre as duas Coreias pode se revelar muito mais sangrento do que se imaginava. Segundo especialistas internacionais, sempre que há enfrentamento de nações asiáticas as baixas são em número maior se comparadas às de uma guerra entre nações não-asiáticas. Tudo porque os combatentes são idênticos, o que causa confusão e aumenta a probabilidade de fogo amigo, que é quando um soldado fere outro de seu próprio exército por engano. “Não tem jeito, é todo mundo igual”, disse a rede CNN. “Os estrategistas já estão pensando em fazer um ‘com camisa contra sem camisa’ para ver se dá jeito”.
Marcelo Z.
pinguimdocerrado, blog do preto, meu brother.
VAI, GAROTO!
Depois dos 100 metros rasos e dos 100 metros com barreiras, chegou o 100 metros f*%da-se…
É o que sempre digo: quando a vida te der obstáculos, passe por eles.
kibeloco
É o que sempre digo: quando a vida te der obstáculos, passe por eles.
kibeloco
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Stephen King elege as 10 melhores séries de TV em 2010
Na edição desta semana da revista Entertainment Weekly, o autor de livros best-sellers Stephen King (Carrie, a Estranha; O Iluminado; À Espera de um Milagre) fez uma lista com o que ele considera serem as dez melhores séries de 2010.
Confira a lista do escritor:
10. Morning Joe
9. Boardwalk Empire
8. Bob Esponja
7. Sons of Anarchy
6. Dexter
5. Damages
4. The Event
3. Breaking Bad
2. The Walking Dead
1. Friday Night Lights
A matéria completa, que incluir as justificativas de King para cada uma de suas escolhas está disponível apenas na versão impressa da revista, mas possivelmente será publicada no site da publicação (www.ew.com) ainda esta semana.
Concorda com as escolhas de Stephen King?
revista monet
Confira a lista do escritor:
10. Morning Joe
9. Boardwalk Empire
8. Bob Esponja
7. Sons of Anarchy
6. Dexter
5. Damages
4. The Event
3. Breaking Bad
2. The Walking Dead
1. Friday Night Lights
A matéria completa, que incluir as justificativas de King para cada uma de suas escolhas está disponível apenas na versão impressa da revista, mas possivelmente será publicada no site da publicação (www.ew.com) ainda esta semana.
Concorda com as escolhas de Stephen King?
revista monet
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
TIRA-TEIMA
Se você acha que assistir a um clássico entre Real Madrid e Barcelona é o melhor programa para um aficionado por futebol na Espanha, está redondamente enganado.
O ideal para quem quer sentir de perto a emoção de uma partida de futebol profissional (ou quase) é curtir uma arquibancada às moscas em Cádiz e ser bandeirinha por um dia na terceira divisão.
Ou quase isso…
A parabólica que me desclpe, mas isso que é “esporte interativo”.
kibeloco
O ideal para quem quer sentir de perto a emoção de uma partida de futebol profissional (ou quase) é curtir uma arquibancada às moscas em Cádiz e ser bandeirinha por um dia na terceira divisão.
Ou quase isso…
A parabólica que me desclpe, mas isso que é “esporte interativo”.
kibeloco
Copa Pro Tork de Motocross
Será realizado dias 11 e 12 de dezembro (sábado e domingo) a Final da Copa Pro Tork de Motocross, em Cidade Gaúcha-PR, mais precisamente do parque de exposição (CTG).
Por email, do Augusto Tormena Neto
Por email, do Augusto Tormena Neto
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Eis o argumento final.
Tem gente que diz que tamanho não faz diferença…
Sou do tempo em que Plutão ainda era um planeta.
capinaremos
Sou do tempo em que Plutão ainda era um planeta.
capinaremos
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Beto Hora no Programa do Jô
Essa entrevista é velha. Quando sair a nova, posto aqui.
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
A filha do amigo
Um amigo chega ao outro logo pela manhã no escritório e diz:
- Desculpe-me desapontá-lo, ma vi sua filha totalmente bêbada ontem a noite no clube.
- É mentira! Ela ontem não colocou nada na boca!
- Uhhh!! Eu acho que irei desapontá-lo duas vezes …
blogdocaipira
- Desculpe-me desapontá-lo, ma vi sua filha totalmente bêbada ontem a noite no clube.
- É mentira! Ela ontem não colocou nada na boca!
- Uhhh!! Eu acho que irei desapontá-lo duas vezes …
blogdocaipira
O dia em que um sorriso parou São Paulo
Você é do tipo de pessoa que acorda de mau humor? Que entra no carro de cara fechada e fica super estressado com o trânsito, que não anda nunca? Pequenos gestos podem tornar o seu dia mais animado e fora do comum.
Simples e eficiente, não?
O vídeo é o registro de uma ação da Brastemp realizada através de 11 estacões de rádio de São Paulo. As rádios trasmitiram simultaneamente o spot Sorriso, que convidava os motoristas a sorrir para o motorista ao lado.
bobagento
Simples e eficiente, não?
O vídeo é o registro de uma ação da Brastemp realizada através de 11 estacões de rádio de São Paulo. As rádios trasmitiram simultaneamente o spot Sorriso, que convidava os motoristas a sorrir para o motorista ao lado.
bobagento
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Dica de Livro
A Batalha do Apocalipse
Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedon, o embate final entre o Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heróicas, magia, romance e suspense.
Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedon, o embate final entre o Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heróicas, magia, romance e suspense.
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Dica de Série
Lie to Me
A série traz as investigações de uma equipe formada por especialistas em detectar mentiras. As mínimas expressões e gestos são interpretados por esses cientistas do comportamento, que prestam seus serviços para diversas entidades, como o FBI, a polícia, empresas particulares ou mesmo pessoas que estejam dispostas a descobrir a verdade que alguém pode estar escondendo.
A série traz as investigações de uma equipe formada por especialistas em detectar mentiras. As mínimas expressões e gestos são interpretados por esses cientistas do comportamento, que prestam seus serviços para diversas entidades, como o FBI, a polícia, empresas particulares ou mesmo pessoas que estejam dispostas a descobrir a verdade que alguém pode estar escondendo.
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terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Nerdices: A Galáxia de Star Wars
Todo o vasto universo criado por George Lucas numa galáxia, muito, muito distante:
Blog Doutor Caligari
Blog Doutor Caligari
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quinta-feira, 11 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Índice de massa corporal
Calculei meu I.M.C. e constatei que minha altura está 25 cm abaixo da ideal.
blogdocaipira
blogdocaipira
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Vídeo Game é coisa do capeta
Vídeo gOld, dos tempos em que eu ainda jogava video game mas graças a esse sabio pastor encontrei a luz. Não apenas ao pastor mas principalmente ao interprete que transmitiu com emoção cada palavra ali proferida.
Cuidado com a cegueira meu caro leitor fã de Mario, cuidado.
nãosalvo
domingo, 7 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Bernard Cornwell, ou como se faz literatura de verdade pra macho…
Hoje em dia existe um termo que anda bastante utilizado por aí: o chick lit.
A expressão se refere a uma literatura voltada especificamente para o público feminino (em tradução livre seria algo como: “literatura para mulherzinha”).
É de onde surgem histórias sobre mulheres querendo perder peso para arrumar namorado; procurando formas de controlar os cartões de créditos; fazendo fofocas em escolas de ricaços ou agarrando qualquer anjo ou morto-vivo que brilhe por aí.
Que seja; se elas gostam disso, nós temos de respeitar a forma de construção de raciocínio do sexo oposto.
A grande questão, porém, que fica é: ok, e se o mercado editorial anda invadido pelas obras para a mulherada, o que sobra nas prateleiras para representar a legítima literatura de macho?
Abaixe o volume do jogo no fundo aí e abra essa cerveja no dente, meu amigo.
Vamos falar de literatura para macho de verdade…
Bernard Cornwell, ou como se faz literatura pra macho…
Quando a mãe de Bernard Cornwell o pôs no mundo em uma Londres fria de 1944, ela não fazia a menor ideia do que estava fazendo ao mundo da literatura masculina. O pai talvez fizesse.
A mãe não.
O pai era um aviador canadense e a mãe auxiliar da Força Aérea Britânica. Na minha cabeça eu já imagino o genitor fazendo o parto da própria mulher no meio de uma trincheira barulhenta, dando uns tapas no traseiro do moleque e berrando com o indicador apontado: “e não chora não, garoto, que homem não chora, hein, p#$$%!”.
(Bernard Cornwell aos 02 anos, em fotos raras)
Mais tarde, o jovem Bernard foi adotado por uma família que pertencia a uma seita religiosa chamada Peculiar People, seja lá o que um negócio desses significar. Na verdade, dizem que significava uma seita fervorosa que rejeitava todo tipo de friviolidade, até mesmo a medicina.
Eu acredito.
Em minha mente consigo ver perfeitamente um pequeno Cornwell com o dedo deslocado após uma queda ruim no futebol, e uma monja tatuada e musculosa gritando na cara dele: “e coloca essa p#$$% de dedo no lugar sem chorar, que já falei que homem não chora, hein, p#$$%!”.
Com o passar do tempo, antes que criassem a Cientologia e o obrigassem a contar a sua quantidade de thetan, ele fugiu para a Universidade de Londres, trabalhou na BBC por 10 anos e depois tentou se casar com a americana Judy, mas os americanos o consideraram inglês demais para lhe dar um green card.
(você falaria mal de um livro desse cara na cara dele?)
Sem tal permissão, Cornwell resolveu viver como escritor, já que para esse trabalho não é preciso permissão do governo dos EUA, pois os americanos só reconhecem um escritor como um trabalhador de verdade quando ele ganha dinheiro com isso.
Ah, sim, hoje eles sabem muito bem que é Bernard Cornwell.
“Tough Lit”
Em inglês existe uma expressão para o cara machão, aquele de estilo valentão, herói brigão dos anos 80: ele é o chamado tough guy.
Partindo desse princípio, e na falta de uma expressão que represente todo o oposto da chick lit, eu passei a utilizar a expressão: tough lit para essa literatura anabolizada, que pode entediar a princípio o público feminino, mas levar o masculino ao êxtase primitivo de uma arquibancada de MMA.
(O tough guy não precisa brilhar no sol pra chamar a atenção…)
E quais as características de uma literatura desse tipo?
Vamos lá: o herói desse tipo de literatura não tem essa de modéstia ou conflitos psicológicos intensos. A coisa pra ele é bem mais simples: ele simplesmente sabe que ele é o Cara.
Veja bem, ele não acha que o cara; ele simplesmente sabe que é.
(Isso é “tough lit“)
Ele olha aqueles baderneiros fazendo arruaça na taberna e fica pensativo se vai fingir que está vendo ou não porque sabe que se resolver se levantar, ele não vai simplesmente lhes dar uma lição de moral.
Ele vai destruir a taberna inteira nessa lição!
Outra coisa: o herói de tough lit gosta de mulher. Ainda que do jeito tosco e bronco dele, ele gosta muito. Então nem adianta aparecer com aquele papo de ãh, o que?, não, não pode, só depois do casamento, ou se você me ama de verdade vamos pensar se devemos de fato ficar juntos, meu amor.
O tough guy se preciso pega a mulherada pelos cabelos e faz coisas com ela mais intensas do que vídeos caseiros da Paris Hilton.
Conan é togh lit. James Bond também. Jason Bourne nem se fala.
(esse não é um leitor de “tough lit”…)
Para identificar um protagonista de tough lit é fácil: basta usar a teoria citada por Alexandre “Jovem Nerd” Ottoni no comentário sobre a definição de um típico herói anos 80: é simples, o cara tem de resolver o problema sozinho!
[atualizado] Como bem observaram alguns leitores, o comentário acima sobre a definição do herói anos 80 não foi do Ottoni, mas de seu grande parceiro, o Azaghal. Obrigado pela correção, galera! [atualizado]
Veja bem: ele pode ir lá na frente e liderar um exército contra uma parede de escudos, na falta de alguém competente para fazer isso. Mas ele sabe que, se ele quisesse, ele ia lá e quebrava todo mundo sozinho (o que em algum momento ele vai acabar fazendo mesmo)!
(já esse é um leitor sendo formado desde cedo pelo pai…)
E bem, não é algo assim tão simples quanto parece a princípio, mas felizmente existem por aí alguns escritores que conseguem traduzir esse estilo testosterona de escrever de maneira primorosa.
Cornwell é um dos melhores deles.
Estilo
Bernard Cornwell escreve romances baseados em fatos históricos, buscando nos fatos retratados uma autenticidade realista para a própria narrativa. Sua retratação histórica costuma ser tão bem feita, que mesmo que as coisas tenham sido diferentes do que ele conta, você irá preferir acreditar na versão dele mesmo assim.
Cornwell tem um estilo sujo, direto, intenso. Sua lista de personagens costuma ser tão imensa, e os nomes tão complicados, que não estranhe se você se perder e precisar apelar constantemente para os breves resumos sobre quem é quem no início.
E não comece a reclamar, por favor; a primeira lição de uma tough lit de verdade é que leitor de autores como Cornwell não chora!
O que impressiona no estilo do inglês é como ele é detalhista, mas não é prolixo. Suas descrições de batalhas e paredes de escudos são extremamente ricas e ao mesmo tempo dinâmicas. Você consegue escutar as flechas zunindo de um ponto a outro. O som do metal se chocando. Os gritos das pessoas morrendo. Os cascos dos cavalos estremecendo a terra.
(um cenário depois dos personagens de Cornwell passarem por ele…)
Além disso, a realidade medieval é retratada como era de fato, sem romanciação. Ela é feia, grotesca, por muitas vezes bizarra. Os soldados não entram no campo de batalha com armaduras limpas; eles entram suados, bêbados, fedendo; e quando o inimigo começa a se aproximar, muitos deles começam a urinar e defecar nas próprias calças, buscando força na loucura ou na embriaguez para reagir.
Os personagens gostam de sangue e de ver a cor do sangue do inimigo. E de arrancar coisas dos corpos dos mortos para usar de troféu. E de tomar suas mulheres como escravas ou amantes forçadas. E de outras coisas que você vai gostar de ler, mas nem sempre de imaginar…
Existe uma certa diplomacia e intriga política no universo de Cornwell, mas no fim das contas, tudo se decide mesmo é na porrada.
É por isso que Cornwell pode ser chamado de uma “literatura pra macho”. No fim, ler seus livros é meio como assistir a um “Os Mercenários” medieval; traz à tona aqueles instintos primitivos que o sexo masculino, independente da época, resgata quando cospe no chão, se estoura todo erguendo um supino, abraça um amigo estalando tapas nas costas e mastiga de boca aberta ao falar das últimas conquistas femininas com as pernas afastadas na mesa do bar.
Há tanta testosterona desfilando por aquelas páginas, que se você bater algumas delas no liquidificador pode sair dali direto para uma orgia.
(1ª sugestão de um capista para a capa de O Rei do Inverno)
Entretanto, nem todos as suas séries possuem o mesmo nível. É bom ter isso em mente para não começar pelas leituras menos ideais.
Logo, siga o mesmo raciocínio de caso você quisesse apresentar Sylvester Stallone para um adolescente da geração de hoje: você não iria mandá-lo assistir ao “O Especialista”, “Daylight”; nem mesmo “Rambo”, não é? (De novo: não é?)
Você iria mandá-lo começar por “Rocky Balboa”!
O raciocínio aqui é o mesmo. É o seguinte: quer ler Cornwell? Comece por As Crônicas de Artur. Ponto.
Não comece pelo O Arqueiro nem Azincourt, e muito menos Stonehenge.
Comece de uma vez pela obra-prima.
Se não vier a ler mais nada do inglês depois, sem problemas. Você já terá lido um dos melhores exemplares de tough lit que temos por aqui.
Boas vindas ao Rei que não Queria Ser Rei, mas era assim mesmo
Quando me perguntaram em uma entrevista qual era meu personagem preferido na literatura, a resposta foi imediata: Derfel Cadarn.
É este o personagem narrador de As Crônicas de Artur e também o maior acerto de Cornwell nessa obra. Narrar a aventura de um ponto de vista de um personagem inicialmente menor aos acontecimentos faz com que de fato tenhamos uma identificação imediata com o personagem, como se fosse ele um ancestral de família.
(salve o Rei…)
É fácil amar Derfel. Nós acompanhamos seu treinamento, seu primeiro inimigo morto, seu primeiro encontro com o mito Artur, seu primeiro amor, seu segundo amor, sua humildade perante um Merlin mal-humorado, ranzina e extremamente debochado.
Ao longo dos três livros, nós acompanhamos o inicialmente tímido adolescente se tornar o futuro lorde guerreiro experiente.
O cenário ao redor de Derfel é traiçoeiro, violento depressivo, entretanto ele se mostra uma pessoa com noções de honra, caráter e fidelidade aos ideais e às pessoas a quem jura sua lealdade. Ele é o total oposto de Uhtred, o personagem das Crônicas Saxônicas, que é outro tipo de tough guy, mais no estilo Conan de ser, e tão fascinante quanto.
Outra curiosidade da série é a forma como o autor trata a magia.
Aqui a magia nunca é magia “de fato”. Os feiticeiros fazem paredes com crânios na frente de exércitos e dançam e amaldiçoam o inimigo. Ainda assim, a magia de fato é ativada exclusivamente pela superstição popular. E isso é muito interessante porque levanta a dúvida: mas se a “magia” funcionou, independente do artifício, ela é superstição ou de fato é a própria definição de magia?
Exibições de poder pirotécnicos se mostram engenhosas formas de ludibriação em cima desse mistiscismo e tudo é construído de uma forma tão bem-feita, que taxar tal existência da magia na série como um fato ou um truque também depende da superstição pessoal de cada leitor.
A forma como Cornwell também nos reapresenta os personagens de Camelot é fabulosa e surpreendente.
A maioria de nós sempre admirou Lancelot e tratou Artur como um Rei a ser respeitado, embora distante e de quem se sente uma certa pena ao se tornar provalmente o corno mais famoso da literatura mundial.
Depois de As Crônicas de Artur não.
Depois dessa saga, todos, mas literalmente todos os personagens de Camelot são visto sob uma nova ótica; uma ótica masculina barra pesada, e sem brumas.
Arrumando Problemas
Você quer procurar um ou outro problema nos livros de Cornwell?
Ok, as explicações históricas às vezes podem lhe cansar.
O excesso de personagens vai confundir.
Alguns personagens, como o Arqueiro, são overpowers e costumam não apenas ser muito superiores às pessoas comuns, como estar no lugar certo na hora certa, ou errada, mas que para a trama não deixa de ser a certa.
E talvez por isso, por saberem o quanto são melhores do que os outros, alguns deles são o que na gíria se chamaria de escrotos. Mas o termo aqui não seria no sentido de serem personagens ruins, mas simplesmente de serem arrogantes e antipáticos na relação com os outros personagens, correndo o risco de gerar uma falta de apego frente a um determinado leitor.
E se você teve algum desses problemas com a obra, tem o direito como leitor.
Mas se você é um tough guy, guarde essas coisas para você, suporte a dor e não reclame. Nunca reclame.
Leitor de Cornwell não chora.
(imagem de um adepto da filosofia emo lendo sobre Cornwell)
E Além?
E para fechar, a pergunta: e além de Cornwell, que outros grandes representantes da legítima tough lit teríamos por aí?
Em minha mente alguns nomes estrangeiros surgem imediatamente: Robert Howard, Conn Iggulden, George R.R. Martin e Tom Clancy.
No Brasil, Leonel Caldela com seus romances de batalhas sujas e personagens pouco confiáveis supre bem essa função, tanto que eu e Eduardo Spohr gostamos de nos referir a ele como “o Cornwell brasileiro”.
E por voltar a falar no inglês, não poderia finalizar sem lembrar que Corwell é tão tough guy, que em junho de 2006 recebeu o título de Oficial na Ordem do Império Britânico, nos 80 anos da rainha. A conclusão que podemos chegar a tudo isso é que o universo realmente prepara um homem para sua missão no mundo.
Não foi à toa que aquele futuro escritor nasceu filho de militares, na fria e depressiva Londres de 1944.
É claro; isso tinha de fazer sentido.
Até para nascer; Cornwell tinha de nascer na guerra.
ps: e se alguém lembrar de alguma outra grande “tough lit”, aproveite e deixe registrado nos comentários.
Sedentário & Hiperativo
A expressão se refere a uma literatura voltada especificamente para o público feminino (em tradução livre seria algo como: “literatura para mulherzinha”).
É de onde surgem histórias sobre mulheres querendo perder peso para arrumar namorado; procurando formas de controlar os cartões de créditos; fazendo fofocas em escolas de ricaços ou agarrando qualquer anjo ou morto-vivo que brilhe por aí.
Que seja; se elas gostam disso, nós temos de respeitar a forma de construção de raciocínio do sexo oposto.
A grande questão, porém, que fica é: ok, e se o mercado editorial anda invadido pelas obras para a mulherada, o que sobra nas prateleiras para representar a legítima literatura de macho?
Abaixe o volume do jogo no fundo aí e abra essa cerveja no dente, meu amigo.
Vamos falar de literatura para macho de verdade…
Bernard Cornwell, ou como se faz literatura pra macho…
Quando a mãe de Bernard Cornwell o pôs no mundo em uma Londres fria de 1944, ela não fazia a menor ideia do que estava fazendo ao mundo da literatura masculina. O pai talvez fizesse.
A mãe não.
O pai era um aviador canadense e a mãe auxiliar da Força Aérea Britânica. Na minha cabeça eu já imagino o genitor fazendo o parto da própria mulher no meio de uma trincheira barulhenta, dando uns tapas no traseiro do moleque e berrando com o indicador apontado: “e não chora não, garoto, que homem não chora, hein, p#$$%!”.
(Bernard Cornwell aos 02 anos, em fotos raras)
Mais tarde, o jovem Bernard foi adotado por uma família que pertencia a uma seita religiosa chamada Peculiar People, seja lá o que um negócio desses significar. Na verdade, dizem que significava uma seita fervorosa que rejeitava todo tipo de friviolidade, até mesmo a medicina.
Eu acredito.
Em minha mente consigo ver perfeitamente um pequeno Cornwell com o dedo deslocado após uma queda ruim no futebol, e uma monja tatuada e musculosa gritando na cara dele: “e coloca essa p#$$% de dedo no lugar sem chorar, que já falei que homem não chora, hein, p#$$%!”.
Com o passar do tempo, antes que criassem a Cientologia e o obrigassem a contar a sua quantidade de thetan, ele fugiu para a Universidade de Londres, trabalhou na BBC por 10 anos e depois tentou se casar com a americana Judy, mas os americanos o consideraram inglês demais para lhe dar um green card.
(você falaria mal de um livro desse cara na cara dele?)
Sem tal permissão, Cornwell resolveu viver como escritor, já que para esse trabalho não é preciso permissão do governo dos EUA, pois os americanos só reconhecem um escritor como um trabalhador de verdade quando ele ganha dinheiro com isso.
Ah, sim, hoje eles sabem muito bem que é Bernard Cornwell.
“Tough Lit”
Em inglês existe uma expressão para o cara machão, aquele de estilo valentão, herói brigão dos anos 80: ele é o chamado tough guy.
Partindo desse princípio, e na falta de uma expressão que represente todo o oposto da chick lit, eu passei a utilizar a expressão: tough lit para essa literatura anabolizada, que pode entediar a princípio o público feminino, mas levar o masculino ao êxtase primitivo de uma arquibancada de MMA.
(O tough guy não precisa brilhar no sol pra chamar a atenção…)
E quais as características de uma literatura desse tipo?
Vamos lá: o herói desse tipo de literatura não tem essa de modéstia ou conflitos psicológicos intensos. A coisa pra ele é bem mais simples: ele simplesmente sabe que ele é o Cara.
Veja bem, ele não acha que o cara; ele simplesmente sabe que é.
(Isso é “tough lit“)
Ele olha aqueles baderneiros fazendo arruaça na taberna e fica pensativo se vai fingir que está vendo ou não porque sabe que se resolver se levantar, ele não vai simplesmente lhes dar uma lição de moral.
Ele vai destruir a taberna inteira nessa lição!
Outra coisa: o herói de tough lit gosta de mulher. Ainda que do jeito tosco e bronco dele, ele gosta muito. Então nem adianta aparecer com aquele papo de ãh, o que?, não, não pode, só depois do casamento, ou se você me ama de verdade vamos pensar se devemos de fato ficar juntos, meu amor.
O tough guy se preciso pega a mulherada pelos cabelos e faz coisas com ela mais intensas do que vídeos caseiros da Paris Hilton.
Conan é togh lit. James Bond também. Jason Bourne nem se fala.
(esse não é um leitor de “tough lit”…)
Para identificar um protagonista de tough lit é fácil: basta usar a teoria citada por Alexandre “Jovem Nerd” Ottoni no comentário sobre a definição de um típico herói anos 80: é simples, o cara tem de resolver o problema sozinho!
[atualizado] Como bem observaram alguns leitores, o comentário acima sobre a definição do herói anos 80 não foi do Ottoni, mas de seu grande parceiro, o Azaghal. Obrigado pela correção, galera! [atualizado]
Veja bem: ele pode ir lá na frente e liderar um exército contra uma parede de escudos, na falta de alguém competente para fazer isso. Mas ele sabe que, se ele quisesse, ele ia lá e quebrava todo mundo sozinho (o que em algum momento ele vai acabar fazendo mesmo)!
(já esse é um leitor sendo formado desde cedo pelo pai…)
E bem, não é algo assim tão simples quanto parece a princípio, mas felizmente existem por aí alguns escritores que conseguem traduzir esse estilo testosterona de escrever de maneira primorosa.
Cornwell é um dos melhores deles.
Estilo
Bernard Cornwell escreve romances baseados em fatos históricos, buscando nos fatos retratados uma autenticidade realista para a própria narrativa. Sua retratação histórica costuma ser tão bem feita, que mesmo que as coisas tenham sido diferentes do que ele conta, você irá preferir acreditar na versão dele mesmo assim.
Cornwell tem um estilo sujo, direto, intenso. Sua lista de personagens costuma ser tão imensa, e os nomes tão complicados, que não estranhe se você se perder e precisar apelar constantemente para os breves resumos sobre quem é quem no início.
E não comece a reclamar, por favor; a primeira lição de uma tough lit de verdade é que leitor de autores como Cornwell não chora!
O que impressiona no estilo do inglês é como ele é detalhista, mas não é prolixo. Suas descrições de batalhas e paredes de escudos são extremamente ricas e ao mesmo tempo dinâmicas. Você consegue escutar as flechas zunindo de um ponto a outro. O som do metal se chocando. Os gritos das pessoas morrendo. Os cascos dos cavalos estremecendo a terra.
(um cenário depois dos personagens de Cornwell passarem por ele…)
Além disso, a realidade medieval é retratada como era de fato, sem romanciação. Ela é feia, grotesca, por muitas vezes bizarra. Os soldados não entram no campo de batalha com armaduras limpas; eles entram suados, bêbados, fedendo; e quando o inimigo começa a se aproximar, muitos deles começam a urinar e defecar nas próprias calças, buscando força na loucura ou na embriaguez para reagir.
Os personagens gostam de sangue e de ver a cor do sangue do inimigo. E de arrancar coisas dos corpos dos mortos para usar de troféu. E de tomar suas mulheres como escravas ou amantes forçadas. E de outras coisas que você vai gostar de ler, mas nem sempre de imaginar…
Existe uma certa diplomacia e intriga política no universo de Cornwell, mas no fim das contas, tudo se decide mesmo é na porrada.
É por isso que Cornwell pode ser chamado de uma “literatura pra macho”. No fim, ler seus livros é meio como assistir a um “Os Mercenários” medieval; traz à tona aqueles instintos primitivos que o sexo masculino, independente da época, resgata quando cospe no chão, se estoura todo erguendo um supino, abraça um amigo estalando tapas nas costas e mastiga de boca aberta ao falar das últimas conquistas femininas com as pernas afastadas na mesa do bar.
Há tanta testosterona desfilando por aquelas páginas, que se você bater algumas delas no liquidificador pode sair dali direto para uma orgia.
(1ª sugestão de um capista para a capa de O Rei do Inverno)
Entretanto, nem todos as suas séries possuem o mesmo nível. É bom ter isso em mente para não começar pelas leituras menos ideais.
Logo, siga o mesmo raciocínio de caso você quisesse apresentar Sylvester Stallone para um adolescente da geração de hoje: você não iria mandá-lo assistir ao “O Especialista”, “Daylight”; nem mesmo “Rambo”, não é? (De novo: não é?)
Você iria mandá-lo começar por “Rocky Balboa”!
O raciocínio aqui é o mesmo. É o seguinte: quer ler Cornwell? Comece por As Crônicas de Artur. Ponto.
Não comece pelo O Arqueiro nem Azincourt, e muito menos Stonehenge.
Comece de uma vez pela obra-prima.
Se não vier a ler mais nada do inglês depois, sem problemas. Você já terá lido um dos melhores exemplares de tough lit que temos por aqui.
Boas vindas ao Rei que não Queria Ser Rei, mas era assim mesmo
Quando me perguntaram em uma entrevista qual era meu personagem preferido na literatura, a resposta foi imediata: Derfel Cadarn.
É este o personagem narrador de As Crônicas de Artur e também o maior acerto de Cornwell nessa obra. Narrar a aventura de um ponto de vista de um personagem inicialmente menor aos acontecimentos faz com que de fato tenhamos uma identificação imediata com o personagem, como se fosse ele um ancestral de família.
(salve o Rei…)
É fácil amar Derfel. Nós acompanhamos seu treinamento, seu primeiro inimigo morto, seu primeiro encontro com o mito Artur, seu primeiro amor, seu segundo amor, sua humildade perante um Merlin mal-humorado, ranzina e extremamente debochado.
Ao longo dos três livros, nós acompanhamos o inicialmente tímido adolescente se tornar o futuro lorde guerreiro experiente.
O cenário ao redor de Derfel é traiçoeiro, violento depressivo, entretanto ele se mostra uma pessoa com noções de honra, caráter e fidelidade aos ideais e às pessoas a quem jura sua lealdade. Ele é o total oposto de Uhtred, o personagem das Crônicas Saxônicas, que é outro tipo de tough guy, mais no estilo Conan de ser, e tão fascinante quanto.
Outra curiosidade da série é a forma como o autor trata a magia.
Aqui a magia nunca é magia “de fato”. Os feiticeiros fazem paredes com crânios na frente de exércitos e dançam e amaldiçoam o inimigo. Ainda assim, a magia de fato é ativada exclusivamente pela superstição popular. E isso é muito interessante porque levanta a dúvida: mas se a “magia” funcionou, independente do artifício, ela é superstição ou de fato é a própria definição de magia?
Exibições de poder pirotécnicos se mostram engenhosas formas de ludibriação em cima desse mistiscismo e tudo é construído de uma forma tão bem-feita, que taxar tal existência da magia na série como um fato ou um truque também depende da superstição pessoal de cada leitor.
A forma como Cornwell também nos reapresenta os personagens de Camelot é fabulosa e surpreendente.
A maioria de nós sempre admirou Lancelot e tratou Artur como um Rei a ser respeitado, embora distante e de quem se sente uma certa pena ao se tornar provalmente o corno mais famoso da literatura mundial.
Depois de As Crônicas de Artur não.
Depois dessa saga, todos, mas literalmente todos os personagens de Camelot são visto sob uma nova ótica; uma ótica masculina barra pesada, e sem brumas.
Arrumando Problemas
Você quer procurar um ou outro problema nos livros de Cornwell?
Ok, as explicações históricas às vezes podem lhe cansar.
O excesso de personagens vai confundir.
Alguns personagens, como o Arqueiro, são overpowers e costumam não apenas ser muito superiores às pessoas comuns, como estar no lugar certo na hora certa, ou errada, mas que para a trama não deixa de ser a certa.
E talvez por isso, por saberem o quanto são melhores do que os outros, alguns deles são o que na gíria se chamaria de escrotos. Mas o termo aqui não seria no sentido de serem personagens ruins, mas simplesmente de serem arrogantes e antipáticos na relação com os outros personagens, correndo o risco de gerar uma falta de apego frente a um determinado leitor.
E se você teve algum desses problemas com a obra, tem o direito como leitor.
Mas se você é um tough guy, guarde essas coisas para você, suporte a dor e não reclame. Nunca reclame.
Leitor de Cornwell não chora.
(imagem de um adepto da filosofia emo lendo sobre Cornwell)
E Além?
E para fechar, a pergunta: e além de Cornwell, que outros grandes representantes da legítima tough lit teríamos por aí?
Em minha mente alguns nomes estrangeiros surgem imediatamente: Robert Howard, Conn Iggulden, George R.R. Martin e Tom Clancy.
No Brasil, Leonel Caldela com seus romances de batalhas sujas e personagens pouco confiáveis supre bem essa função, tanto que eu e Eduardo Spohr gostamos de nos referir a ele como “o Cornwell brasileiro”.
E por voltar a falar no inglês, não poderia finalizar sem lembrar que Corwell é tão tough guy, que em junho de 2006 recebeu o título de Oficial na Ordem do Império Britânico, nos 80 anos da rainha. A conclusão que podemos chegar a tudo isso é que o universo realmente prepara um homem para sua missão no mundo.
Não foi à toa que aquele futuro escritor nasceu filho de militares, na fria e depressiva Londres de 1944.
É claro; isso tinha de fazer sentido.
Até para nascer; Cornwell tinha de nascer na guerra.
ps: e se alguém lembrar de alguma outra grande “tough lit”, aproveite e deixe registrado nos comentários.
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terça-feira, 2 de novembro de 2010
TIRA-TEIMA
Um homem estava saindo do Transmilenio (sistema de transporte público colombiano) quando uma mulher, aparentemente apressada, vinha em sentido contrário e, valendo-se talvez da maior quantidade de pessoas querendo entrar, tomou-lhe a frente na mesma roleta.
A vingança foi deselegante, mas tão rápida que você assistirá a esse vídeo mais de uma vez.
É… a regra é clara.
kibeloco
A vingança foi deselegante, mas tão rápida que você assistirá a esse vídeo mais de uma vez.
É… a regra é clara.
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para rir
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Arnaldo Jabor sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH III)
Do twitter da Lu.
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Como é ser Deputado na Suécia
Sedentário & Hiperativo
Acho que no rítmo atual o Brasil vai atingir esse nível de ética por volta do ano 2500 por aí.
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Tem que se dar o exemplo
Eis o problema da educação no Brasil, quem deveria dar o exemplo, se preocupar, leia-se governo, não consegue dar exemplo ao povo.
Mas aqui, o exemplo é de uma instituição de ensino renomada em Maringá/PR.
Além do erro, olhem as notas.
blogdocaipira
Afe.
Mas aqui, o exemplo é de uma instituição de ensino renomada em Maringá/PR.
Além do erro, olhem as notas.
blogdocaipira
Afe.
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terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
VAMOS RIR
Uma professora petista do ensino fundamental explicava aos alunos o “ser petista”. Pediu que levantassem a mão todos aqueles que fossem simpáticos ao partido.
Todos os alunos, por temerem represálias, levantaram a mão, exceto um menino que estava sentado no fundo da sala.
A professora olhou para o menino com surpresa e lhe perguntou:
- Joãozinho, por que não levantou a mão?
- Por que não sou petista! - respondeu.
A professora perguntou de novo:
- Se não é petista, então com quem se simpatiza?
- Com os tucanos! - respondeu com orgulho o menino.
A professora cujos ouvidos fanáticos não podiam dar crédito a algo assim, exclamou:
- Joãozinho, me diga: porque és simpático aos tucanos?
O menino muito tranquilo respondeu:
- Minha mãe é tucano, meu pai é tucano, meu irmão é tucano, por isso eu também sou tucano! - arrematou…
- Bem, replicou a professora - mas isso não é um bom motivo.. Você não tem que ser tucano como seus pais. Por exemplo, se sua mãe fosse mentirosa, seu irmão um meliante vagabundo e contraventor e seu pai um fraudador ladrão de dinheiro público, o que você seria?
- Bom… aí eu seria petista!
largadoemguarapari
Todos os alunos, por temerem represálias, levantaram a mão, exceto um menino que estava sentado no fundo da sala.
A professora olhou para o menino com surpresa e lhe perguntou:
- Joãozinho, por que não levantou a mão?
- Por que não sou petista! - respondeu.
A professora perguntou de novo:
- Se não é petista, então com quem se simpatiza?
- Com os tucanos! - respondeu com orgulho o menino.
A professora cujos ouvidos fanáticos não podiam dar crédito a algo assim, exclamou:
- Joãozinho, me diga: porque és simpático aos tucanos?
O menino muito tranquilo respondeu:
- Minha mãe é tucano, meu pai é tucano, meu irmão é tucano, por isso eu também sou tucano! - arrematou…
- Bem, replicou a professora - mas isso não é um bom motivo.. Você não tem que ser tucano como seus pais. Por exemplo, se sua mãe fosse mentirosa, seu irmão um meliante vagabundo e contraventor e seu pai um fraudador ladrão de dinheiro público, o que você seria?
- Bom… aí eu seria petista!
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Demissão de Dorival faz Twitter ficar repleto de piadinhas sobre Neymar
Poder do atacante do Santos é destacado, como escreveu a atriz Fernanda Paes Leme: 'Agora quem dá bola é o Neymar... novo hino do Santos!'
A demissão do técnico Dorival Júnior do Santos fez imediatamente o Twitter se encher de piadinhas sobre o poder que o atacante Neymar teria adquirido no clube da Vila Belmiro. O assunto estava entre os principais temas do momento no Brasil no início da madrugada desta quarta-feira, com "Neymar Futebol Clube", em segundo lugar; "Renê Simões", técnico do Atlético-GO que criticou o jogador por xingar Dorival, em terceiro; "Roberto Justus", que de acordo com os frequentadores do site de relacionamento dará seu lugar ao atacante santista em seu programa "O Aprendiz", está em quinto; "Dorival Junior", em sexto; "Diretoria Santista", em sétimo, e "#neymarfacts", em oitavo.
Um dos destaques foi a atriz Fernanda Paes Leme, que postou várias piadas sobre o atacante do Santos. "Putz! Estou arrependida sobre o que disse do Neymar...vai que ele me demite da Globo..."; "'Agora quem dá bola é o Neymar...'" novo hino do Santos!", e "Neymar é o mais novo contratado para apresentar O Aprendiz!', foram algumas postagens da atriz. No fim, ela escreveu que não tem nada contra Neymar: "Os últimos tweets foram todos em nome da galhofa, o combustível da vida", explicou.
Além das mensagens irônicas, também apareceram algumas mais sérias, como curiosamente postou o humorista Bruno Mazzeo: "Como Nelson Rodrigues dizia que só os profetas enxergam o óbvio, podemos dizer que René Simões é um profeta". Uma outra dizia o seguinte: "Indignada...estão criando um monstro, como disse René Simões".
Veja abaixo algumas piadinhas que apareceram no Twitter:
"Alguém em sã consciência consegue olhar pra cara e pro cabelo do Neymar e afirmar que estão "criando" um monstro? Aquilo ali já nasceu feito".
"No twitter do Neymar não aparece a opção "Who to Follow" (quem seguir). Ao invés dela é "Who To Dismiss" (quem demitir)".
"Tropa de Elite 3 já tem história definida. Nascimento é chamado pra treinar o ex-Santos, atual Neymar Futebol Clube".
"Sérgio Malandro regrava sua mais famosa canção em homenagem a Neymar. 'Co - nhe - ci, um capeta em forma de guri!'"
"Se o Neymar não joga, derruba o Dunga; se é barrado, derruba o Dorival; se joga, derruba o técnico adversário".
"Putz, tirei o Neymar do meu time do #cartolafc, agora o time que criei está sem técnico".
"'Quem é esse zé ninguém que dá nome ao CT do meu clube', disse Neymar em seu último treino no CT Rei Pelé".
globoesporte.com
Quer saber mais sobre o circo do Santos?
Desempenho de Dorival está entre os melhores da história do Peixe
'Traição', auxiliar influente, liberdade a Neymar: os bastidores da crise na Vila
A demissão do técnico Dorival Júnior do Santos fez imediatamente o Twitter se encher de piadinhas sobre o poder que o atacante Neymar teria adquirido no clube da Vila Belmiro. O assunto estava entre os principais temas do momento no Brasil no início da madrugada desta quarta-feira, com "Neymar Futebol Clube", em segundo lugar; "Renê Simões", técnico do Atlético-GO que criticou o jogador por xingar Dorival, em terceiro; "Roberto Justus", que de acordo com os frequentadores do site de relacionamento dará seu lugar ao atacante santista em seu programa "O Aprendiz", está em quinto; "Dorival Junior", em sexto; "Diretoria Santista", em sétimo, e "#neymarfacts", em oitavo.
Um dos destaques foi a atriz Fernanda Paes Leme, que postou várias piadas sobre o atacante do Santos. "Putz! Estou arrependida sobre o que disse do Neymar...vai que ele me demite da Globo..."; "'Agora quem dá bola é o Neymar...'" novo hino do Santos!", e "Neymar é o mais novo contratado para apresentar O Aprendiz!', foram algumas postagens da atriz. No fim, ela escreveu que não tem nada contra Neymar: "Os últimos tweets foram todos em nome da galhofa, o combustível da vida", explicou.
Além das mensagens irônicas, também apareceram algumas mais sérias, como curiosamente postou o humorista Bruno Mazzeo: "Como Nelson Rodrigues dizia que só os profetas enxergam o óbvio, podemos dizer que René Simões é um profeta". Uma outra dizia o seguinte: "Indignada...estão criando um monstro, como disse René Simões".
Veja abaixo algumas piadinhas que apareceram no Twitter:
"Alguém em sã consciência consegue olhar pra cara e pro cabelo do Neymar e afirmar que estão "criando" um monstro? Aquilo ali já nasceu feito".
"No twitter do Neymar não aparece a opção "Who to Follow" (quem seguir). Ao invés dela é "Who To Dismiss" (quem demitir)".
"Tropa de Elite 3 já tem história definida. Nascimento é chamado pra treinar o ex-Santos, atual Neymar Futebol Clube".
"Sérgio Malandro regrava sua mais famosa canção em homenagem a Neymar. 'Co - nhe - ci, um capeta em forma de guri!'"
"Se o Neymar não joga, derruba o Dunga; se é barrado, derruba o Dorival; se joga, derruba o técnico adversário".
"Putz, tirei o Neymar do meu time do #cartolafc, agora o time que criei está sem técnico".
"'Quem é esse zé ninguém que dá nome ao CT do meu clube', disse Neymar em seu último treino no CT Rei Pelé".
globoesporte.com
Quer saber mais sobre o circo do Santos?
Desempenho de Dorival está entre os melhores da história do Peixe
'Traição', auxiliar influente, liberdade a Neymar: os bastidores da crise na Vila
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
A velhinha estrategista
Um sitiante resolveu ir a pé de volta para sua propriedade.
No caminho, comprou um balde, um galão de tinta, dois frangos e um ganso vivo. Quando saiu, parou e ficou matutanto sobre como levar as compras para casa.
Enquanto coçava a cabeça, apareceu uma velhinha que lhe disse estar perdida e lhe perguntou:
- Pode me explicar como chegar até a Estrada das Andorinhas, 1603?
- Bem, meu sítio fica próximo a esse local. Eu a levaria até lá, mas ainda não resolvi como carregar tudo isto. A velhinha sugeriu:
- Coloque o galão de tinta dentro do balde, carregue o balde em uma das mãos, um frango sob cada braço e o ganso na outra mão.
- Muito obrigado, – disse o homem – é uma boa idéia.
A seguir, partiram os dois para o destino.
No caminho, ele disse:
- Vamos cortar caminho e pegar este atalho, pois economizaremos muito tempo.
A velhinha o olhou cautelosamente e disse:
- Eu sou uma viúva solitária e não tenho marido para me defender. Como saberei se, quando estivermos no atalho, você não avançará em cima de mim e levantará minha saia pra transar comigo?
- Impossível, estou carregando um balde, um galão de tinta, dois frangos e um ganso vivo. Como eu poderia fazer isso com tanta coisa nas mãos, sendo que se soltar a ave ela fugirá?
- Muito simples: Coloque o ganso no chão, ponha o balde invertido sobre ele, coloque o galão de tinta sobre o balde e eu seguro os frangos…
Blog do Caipira
No caminho, comprou um balde, um galão de tinta, dois frangos e um ganso vivo. Quando saiu, parou e ficou matutanto sobre como levar as compras para casa.
Enquanto coçava a cabeça, apareceu uma velhinha que lhe disse estar perdida e lhe perguntou:
- Pode me explicar como chegar até a Estrada das Andorinhas, 1603?
- Bem, meu sítio fica próximo a esse local. Eu a levaria até lá, mas ainda não resolvi como carregar tudo isto. A velhinha sugeriu:
- Coloque o galão de tinta dentro do balde, carregue o balde em uma das mãos, um frango sob cada braço e o ganso na outra mão.
- Muito obrigado, – disse o homem – é uma boa idéia.
A seguir, partiram os dois para o destino.
No caminho, ele disse:
- Vamos cortar caminho e pegar este atalho, pois economizaremos muito tempo.
A velhinha o olhou cautelosamente e disse:
- Eu sou uma viúva solitária e não tenho marido para me defender. Como saberei se, quando estivermos no atalho, você não avançará em cima de mim e levantará minha saia pra transar comigo?
- Impossível, estou carregando um balde, um galão de tinta, dois frangos e um ganso vivo. Como eu poderia fazer isso com tanta coisa nas mãos, sendo que se soltar a ave ela fugirá?
- Muito simples: Coloque o ganso no chão, ponha o balde invertido sobre ele, coloque o galão de tinta sobre o balde e eu seguro os frangos…
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sábado, 18 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Transformers Amador a la Russia
Um vídeo muito louco criado por um “amador” russo. Ele resolveu gravar um vídeo com um amigo utilizando 2 câmeras, uma Canon 550D (lente 18-55 + 50mm) e uma Nikon D5000 (18-55mm), e fazer uns efeitos a lá Michael Bay’s como foram utilizados em Transformers. O resultado ficou muito louco, principalmente pela parte do lada no final.
Uhull S.A, com cortes.
Transformers from repey815 on Vimeo.
Uhull S.A, com cortes.
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
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